Acreditar em Deus é inerente ao meu ser, mas ficam muitas perguntas sem respostas, e é para essas perguntas que me vejo olhando para o céu, para a natureza e para cada pessoa vivente que atravessa o meu caminho.
A introspecção reflexiva é um benefício de auto-ajuda poderoso, mas que nem todos praticam por medo do que vão encontrar dentro desse espelho que põe a nu tudo que se pretende esconder até de si próprio. É doloroso reconhecer falhas no nosso caráter, identificar quando temos pensamentos mesquinhos, quando bradamos contra a mentira e escorregamos nas nossas. O homem teme o julgamento do seu semelhante e na maioria do tempo vive de aparências, na verdade vestimos máscaras adequadas para cada situação que enfrentamos, seja por polidez ou por medo de mostrar exatamente como nosso eu realmente é.
Nada de errado no vestir máscaras o perigoso é quando essas máscaras não são só para os outros, e sim para nós mesmos. Quando isso acontece nos perdemos do nosso eu para vivermos um personagem, ou outras pessoas.
Cada um de nós é uma usina perfeita e diferente, imagine um mundo povoado por mais de dois bilhões de pessoas e nenhuma é igual a você! Não é fantástico? Eu disse usina porque no meu entender somos máquinas carregadas de muita energia para mover o mundo, e o combustível dessa máquina que somos, são as emoções, desejos e sentimentos; porque são eles que nos movem para todo e qualquer empreendimento.
Uma usina é um arsenal de energia e se não bem cuidada pode implodir, como um ser humano poderá, não no sentido literal, claro.
Mas mesmo que não tenhamos nesse mundo ninguém parecido conosco nem física nem interiormente, há padrões comportamentais, sociais, culturais, regionais e outros que acabam por traçar perfis para as semelhanças e para as diferenças.
Talvez para ficar mais fácil de entender como os iguais se comportam: rotulamos, ou para fugir dos diferentes.
Rotular é uma invenção do homem.
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