sexta-feira, 20 de setembro de 2019

É preciso reaprender a pensar



Depois de um bom tempo em silêncio eu estou voltando aos poucos às minhas reflexões. Felizmente tenho ouvido coisas muito boas de gente muito boa e isso me estimulou a voltar para as coisas que eu realmente acredito e isso inclui continuar minhas “pensações”. Não sou uma pensadora ao estilo dos antigos pensadores, não, eu me auto denominei “pensadora” porque não tem cunho científico o que escrevo que são naturalmente experimentações próprias e observação do dia a dia em que reflito e tiro minhas conclusões.
A mim me parece que por conta das tecnologias as pessoas não pensam mais, tudo lhes é entregue mastigadinho e aí ninguém quer mais sair da sua zona de conforto para pensar e exercer a sua própria capacidade de pensar dias sobre algum assunto até que consiga obter respostas através de reflexões.
Eu sou uma questionadora desde que me entendo por gente, sempre tive muita sede de entender as coisas e sempre busquei respostas, e meus filhos têm o mesmo hábito.
Há alguns anos eu escrevi sobre o que penso da nossa estrutura mental e até espiritual, mas acabei perdendo esses escritos e já nem lembro mais o todo do que escrevi, restou só alguns fragmentos aqui nesse blog onde eu intitulei como “Usinas” e em algumas partes do “Insigth”, mas eu vou tentar aos poucos retomar essas “pensações”.

Primeiro eu preciso dizer que escrever e ler para mim são como alimentos para sobreviver com sanidade. Quando me afasto da escrita me sinto um pouco inútil, sem vida, sem conteúdo; ainda que esteja produzindo outras coisas como artesanato que é uma das minhas outras paixões.
Para me sentir completa e plenamente saudável eu preciso escrever, sejam poesias, prosas, reflexões ou sobre política. Ainda me perco na hora de separar minhas prosas das minhas reflexões porque muitas vezes minhas prosas são mais reflexões do que simplesmente poesias em forma de prosa. Normal, não sou uma cátedra sobre o assunto, eu só quero mesmo é registrar para não ficar entalada.

Um dia minha filha me disse que eu precisava deixar de ser tão utilitarista, não da filosofia utilitarista, mas de tentar ser útil o tempo todo. Eu pensei muito a respeito e cheguei a conclusão que realmente eu não preciso estar o tempo todo tentando ser útil a alguém, posso também ser um pouco egoísta e pensar em mim, como nos momentos que reservo a mim mesma para escrever, para ler ou para não fazer nada.
Desde essa época eu entendi que não preciso só agradar. Na maioria das vezes quando você só se preocupa em servir os outros, ser útil ou qualquer coisa que o valha, você acaba sendo vítima de aproveitadores, de sugadores de energia.
Muitas vezes eu tive medo de ser rejeitada, já tive dificuldade por não pertencer a certos grupos, e a medida que fui amadurecendo e refletindo sobre as coisas que eu realmente acredito perdi o medo de não agradar. Eu escrevo sobre o que eu gosto, sobre o que eu tenho vontade e não me censuro.

Como já disse que acredito ser uma usina de força e uma antena captadora; isso faz com que eu sinta uma necessidade imensa de descarregar as energias que vou acumulando ao longo do dia , da semana e a maneira que encontrei foi escrevendo, fazendo arte. Quem usa sua energia acumulada para produzir não adoece. Algumas pessoas usam essa energia no esporte ou sei lá em tantas outras atividades.
Agora eu aprendi o que significa ser uma antena captadora como eu mesma denominei; as ideias todas estão aí no Universo, e quem estiver preparado para alcançá-las o fará! Todo o conhecimento está contido nas múltiplas camadas do Universo, nada sai de uma só cabeça privilegiada, privilegiada sim porque se preparou para alcançar, mas pode dividir com outras pessoas que da mesma forma se empenhou para também acessar esse conhecimento e cada qual vai relatar de acordo com a sua percepção.
Aí eu me sinto feliz de ter constatado isso já há alguns anos e finalmente encontrado pessoas que estudaram, pesquisaram e comprovam o que eu na minha simplicidade de reflexão já havia chegado a essa conclusão.

Somos todos usinas de força, porque somos um aglomerado de átomos compactados e isso por si só já nos diz que somos energia pura; então é como se cada vez que nos “carregamos positivamente” produzimos energia limpa e curativa, criativa e quando “carregamos negativamente” entramos em curto e adoecemos ou até produzimos energias negativas que vão se chocar com outras “usinas”.
Para nos mantermos em harmonia interna como externa é que precisamos manter as energias equilibradas tanto negativa como positiva.
Da mesma forma que tudo precisa de positivo e negativo, nós seres humanos também carregamos a mesma característica.

A única esperança para um mundo que adoece dia a dia por falta de objetivos é aprender a se conhecer e se posicionar no mundo. As pessoas estão desaprendendo de pensar; estão ficando cada vez mais preguiçosas diante das máquinas e isso as torna refém de quem pensa e pior, refém de quem pensa para dominar.
O cérebro de quem não exercita acaba se atrofiando e as partes que estão ali para desenvolverem a capacidade através do conhecimento vão secando e o ser humano vai se tornando um ser limitado de pensamentos e ações, enquanto os que tem fome e desejo de dominar se aproveitam para implantar nessas pessoas o desejo de seguir pelo caminho mais fácil que é o de ser comandado.

É triste imaginar que com tanta revolução tecnológica o homem ao invés de se capacitar, acaba se rendendo ao conforto de ter sempre uma “máquina” ( com pessoas inteligentes atrás delas) e fica indolente até para as coisas mais simples que é fazer contas do dia a dia.
Até namoros hoje começam e terminam pela internet, as pessoas quase não conversam mais em casa, cada qual fica com sua máquina ligado ao mundo. Daqui a pouco as pessoas não vão saber mais o que é um abraço e o bem que ele nos faz!
A tecnologia aproximou as pessoas distantes, mas afastou as pessoas próximas.

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