Empoderamento
Feminino
Angélica
T. Almstadter
Eu
não gosto muito dessa palavra pelo modismo que se deu a ela. O que o
dicionário Michaelis diz sobre ela:
SOCIOL Ação
coletiva desenvolvida por parte de indivíduos que participam de
grupos privilegiados de decisões. Envolve consciência social dos
direitos individuais para que haja a consciência coletiva necessária
e ocorra a superação da dependência social e da dominação
política. É um processo pelo qual as pessoas aumentam a força
espiritual, social, política ou econômica de indivíduos carentes
das comunidades, a fim de promover mudanças positivas nas situações
em que vivem. Implica um processo de redução da vulnerabilidade e
do aumento das próprias capacidades dos setores pobres e
marginalizados da sociedade e tem por objetivo promover entre eles um
índice de desenvolvimento humano sustentável e a possibilidade de
realização plena dos direitos individuais.
Agora,
o que se faz em nome desse empoderamento é de doer, e é por isso
que ela se tornou intragável. As mulheres inegavelmente têm que
lutar pelos seus direitos, pelas coisas e causas em que acreditam,
sem no entanto chocarem a opinião pública com seus posicionamentos;
nada como ter argumentos plausíveis!
Uma
mulher que bota os peitos de fora, expõe seu órgão genital, toda
rabiscada ou não, já não tem mais argumentos para lutar . Claro
que aqui as feminazis vão me repudiar, mas as pessoas sensatas vão
concordar. Uma pessoa que não respeita mais nem seu próprio corpo;
que é seu altar já sai perdendo nesse combate. Idéias não
precisam de uma corpo nú para serem anunciadas, nem servem como
armas para qualquer debate.
Meu
corpo, minhas regras, será? Quando uma mulher defende o aborto, ela
não está lutando pelas regras do seu corpo, ela está lutando pelo
assassinato de outra vida. Não quer engravidar, use camisinha,
pílula anticoncepcional, diu, sei lá mais o quê, é preciso
engravidar, matar a vida que gerou para se mostrar empoderada?
Uma
mulher que não respeita seu corpo, a vida de um inocente não tem o
direito de se autoproclamar empoderada, porque o poder não lhe dá
direito de matar ou se matar. Aliás todo poder implica em usá-lo
com responsabilidade.
É
preciso ficar peluda, mostrar que está peluda, beber até cair,
ficar mijada na rua ou mijar na rua, pra quê? Pra mostrar que agora
pode fazer tudo que um homem faz?
Viva
as diferenças!!
O
homem prefere as mulheres femininas, equilibradas, bem cuidadas, bem
vestidas, lisinhas, macias e não as trogloditas que são peludas e
consequentemente fedidas, muito menos aquelas que vivem cheirando a
bunda do amiguinho da Universidade, ou mijando e evacuando nas ruas
querendo demonstrar que são donas de si. (Affff)
A
mulher precisa continuar a ser mulher, feminina; bonita ou não; ela
é modelo e mito para seus filhos. É nesse modelo que as crianças
se espelham, é esse o modelo que as crianças têm orgulho de
mostrar aos coleguinhas.
Empoderada
mesmo é a mulher que acompanha os estudos dos filhos, educa-os para
vida, dá bons conselhos e exemplos. É aquela que sabe conduzir sua
casa, seu trabalho, anda ombro a ombro com os homens de bem, é
amante e companheira do marido, ou se é só, sabe como se comportar
na sociedade não sendo motivo de vergonha ou chacota.
Feliz
semana das mulheres!
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