Não sei se achei 2012 ou perdi 2011. Ainda não senti a bafejo do Ano Novo apesar de todo foguetório, talvez essa leve brisa que me acaricia o corpo seja prenúcio de que ele será mais carinhoso comigo.
Uma coisa eu sei que é real; não sinto hoje mais aquela mudança, nem a mesma empolgação; não faço mais pedidos nem votos para o espolcar dos fogos.
Eu lembro até com saudades de quando eu esmerava na escolha das roupas, cuidava do cabelo, sapato tudo que pudesse representar a felicidade material para entrar o ano. Fazia promessas e metas que nem sempre se cumpriam, mas era parte de um ritual que precisava ser cumprido.
Não perdi o meu espírito de confraternização, algumas crendices ainda me perseguem, a família continua e continuará sendo prioridade e meu porto seguro para enfrentar um ano sendo ele maravilhoso ou tenso.
Vou sentir o ano no dia a dia, na rotina; experimentá-lo nos dias e noites que me oferecerá e só então saberei se é um ano saboroso ou não.
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