quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

6º lugar e sem educação!



Aonde vai parar esse país gigante e sua brava gente se não consegue se educar? Será que sonhamos ser um dia a primeira economia do mundo? Sonhamos, mas sem educação não, não chegaremos lá.
É muito chato bater sempre na mesma tecla como se eu fosse a dona da verdade e mais ninguém enxergasse isso, grr. Quando se olha ao redor  com atenção, percebe -se em cada detalhe o quanto falta para que possamos ser um país pujante. Não falta só educação curricular, falta berço, falta modos, falta vontade de aprender o que os pais já não sabem mais ensinar.
Demos um enorme salto  do excesso de proibição ao excesso de permissividade, não houve meio termo e isso acabou por desmoronar de vez os valores que eram cultivados quando havia respeito entre as gerações. Não posso e não vou culpar a emancipação femina porque quem quis conseguiu manter os valores, a educação e cultivou uma estrutura necessária ao bem estar da sua descendência. O problema principal, a meu ver, é que uma imensa maioria sentiu o gostinho de uma liberdade tão escancarada que acabou perdendo os limites. 
Pode-se ao lado dessa educação frouxa juntar o bum da tecnologia que afastou uma geração da outra, muito rápido ao mesmo tempo que ligou continentes e fez com que o ter passasse na frente do ser. Enquanto de um lado os pais foram obrigados a trabalhar mais duramente para se manter e para o "ter", os filhos também ficaram mais exigentes  seguindo o exemplo dos pais que buscam incessantemente ter, sem contar  que por estarem conectados com o mundo assistem de perto o crescimento tecnológico cada vez mais atraente.
Para os pais que trabalham arduamente e não se enturmaram com as tecnologias (excessão ao celular que é consenso geral) é mais fácil deixar os filhos entregues a própria sorte jogando a obrigação de educar para a escola, para o mundo, afinal eles vivem entretidos com amigos, micros, celular e tudo que puderem ter; dá menos trabalho e sobra tempo para trabalhar mais e até descansar um pouco. Para os pais adeptos das tecnologias o pensamento é quase o mesmo; melhor deixá-los entregues para que o mundo e a escola os eduque, dessa forma não se permitem dizer não para não fazerem o papel castrador devendo esse papel ser o da escola. É fartamente sabido que a escola forma cidadãos, ou deveria, dá a chave do conhecimento, mas não é ela que educa que imprime valores, essa obrigação sempre veio do seio familiar.
A tão propalada liberdade ganhou contornos abusivos e ao invés de ser algo almejado e conquistado tornou-se um enorme entrave para o crescimento humano porque seu excesso tem contribuído para que se perca os limites entre a responsabilidade e a irresponsabilidade.
De que adianta ser a 6ª economia ? Com que cara vamos esconder nossas vergonhas ? Há muito para se fazer até se atingir o topo e isso começa na base, não dá pra ser diferente.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quinquilharias



Pequenos gestos, algumas pequenas considerações podem se tornar tão espinhosos e cruéis a ponto de azedarem relações, amizades. Por mais que se pense no que vai dizer, por mais que se vigie, quase todos acabam escorregando nessas pequenas armadilhas.
Curioso é que o que é pequeno e não deveria tomar proporções maiores que o seu próprio tamanho, mas toma. Pior é perceber que é mais fácil as pessoas se apegarem muito mais  à pequenos detalhes do que às grandes confusões. 
Existem pessoas das mais variadas maneiras de pensar, de níveis de cultura e de educação diferentes, e quase sempre age ou reage da mesma maneira; humanos como somos todos.
Somos seres frágeis em todos os sentidos; no trato com o outro, no trato conosco  e principalmente com o nosso ego, esse que acaba por ficar atrás do pano manipulando nossa imagem. É ele que nos representa no mundo e é também ele que nos envaidece, nos enche de orgulho. Consequentemente por conta desse tal "ego"muitas vezes nos tornamos (para o mundo) imbecilizados, insuportáveis, cheios de empáfia ou acéfalos, tudo depende do quanto nos deixamos ser atormentados pela aparência, pela vaidade ao invés de deixar fluir de nós o eu mais profundo, a essência divina; que é a nossa melhor porção.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Mais um ano pra eu provar

Não sei se achei 2012 ou perdi 2011. Ainda não senti a bafejo do Ano Novo apesar de todo foguetório, talvez essa leve brisa que me acaricia o corpo seja prenúcio de que ele será mais carinhoso comigo.
Uma coisa eu sei que é real; não sinto hoje mais aquela mudança, nem a mesma empolgação; não faço mais pedidos nem votos para o espolcar dos fogos.
Eu lembro até com saudades de quando eu esmerava na escolha das roupas, cuidava do cabelo, sapato tudo que pudesse representar a felicidade material para entrar o ano. Fazia promessas e metas que nem sempre se cumpriam, mas era parte de um ritual que precisava ser cumprido.
Não perdi o meu espírito de confraternização, algumas crendices ainda me perseguem, a família continua e continuará sendo prioridade e meu porto seguro para enfrentar um ano sendo ele maravilhoso ou tenso.
Vou sentir o ano no dia a dia, na rotina; experimentá-lo nos dias e noites que me oferecerá e só então saberei se é um ano saboroso ou não.